A CADA DIA CRESCE O ÍNDICE DE ATAQUES A CARRO FORTES NO BRASIL.

O Ano de 2018, não começa nada bem para os profissionais da segurança privada no setor de transporte de valores, o início do mês de Janeiro até o mês de Maio já estão registrado 32 ataques a carro forte no Brasil, a cada três dias um ataque a carro forte é efetuado.  São Paulo mais uma vez lidera o ranking de ataques a carros-fortes, com 05 ocorrências já registrada. Seguido de Paraíba e Bahia com 04 ataques e Pernambuco com 03 fechando em quarto lugar no ranking. Tomando como base o Rio Grande do Norte, fechou a ano de 2017 em 5 lugar no ranking, liderado por São Paulo em 1º com 22 e Pernambuco em 2º com 21, dados já apresentados no ano de 2017, que teve 68 ataques em 2016 e um aumento de 68% em 2017 com 108 ataques a carro forte a nível Brasil.

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 Aumento da violência 

A forma dos ataques tem se mostrado cada vez mais violentos, o que aumenta o risco de morte ao trabalhador, 90% dos ataques são de explosivos Contrabandeados ou desviados da atividade de exploração mineral. Em dois anos (até setembro de 2017), 85,3 toneladas de explosivos clandestinos foram apreendidos no país em operações federais. O Rio de Janeiro está no topo desse ranking. Além dos explosivos, as quadrilhas tem um poder de fogo superior aos dos vigilantes, os bandidos adotam armamentos de guerra, como fuzis AR-15 – AK-47 e 762, bem como metralhadora ponto 50.

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Vigilantes pedem socorro.

A violência tem feito muitos trabalhadores vítimas dos ataques a carro forte no Brasil, infelizmente só este ano foram duas mortes registradas de vigilantes em atividade de transporte de valores, primeiro caso com morte cerebral no estado do Piauí e o segundo caso no interior de São Paulo, com tudo, os trabalhadores tem seu sofrimento pós sinistro como,  noites sem dormir, preocupação com seu emprego sem saber se retorna ao trabalho pós sinistro, todos os familiares  preocupados com a situação, pressão das empresas para que seja feito relatório interno sobre os fatos ali ocorrido sem nenhum tipo de assistência, bem, como se não bastasse as empresas agora querem barganhar em cima do trabalhador, transferindo sua total responsabilidade do fato para eles, aplicando demissões por justa causa aos trabalhadores que sofreram os ataques, transformando-os em culpados por não ter protegido o patrimônio da empresa que nesse caso a preservação do dinheiro vem em primeiro lugar. Dados do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador Cerest/RN, aponta que hoje já estamos com um registro de 50 trabalhadores afastados com problemas de transtornos psíquicos  relacionadas ao setor de transporte de valores, só no Rio Grande do Norte. Hoje a principal preocupação do sindicato com esses trabalhadores  é o seu retorno ao trabalho.

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Objetivos a alcançar.

Atendendo a solicitação do SINDFORTE-RN ( sindicato estadual dos trabalhadores de  transporte de valores, carro forte, escolta armada, carro leve ATM, trabalhadores do caixa forte e tesouraria bancária), a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV-PS), solicitou a (Comissão Consultiva para Assuntos da Segurança Privada) – CCASP/DF, a criação de um Grupo de Trabalho destinado a discutir o elevado índice de ataques a carros fortes no Brasil, as Bases de Transporte de Valores e as consequências destes ataques para a sociedade e para a segurança privada. A solicitação foi acatada e logo mais começarão as reuniões com sugestões na tentativa de melhorar a triste realidade vivida hoje pelos trabalhadores de transporte de valores no Brasil.

SEPARADOS SOMOS FRACOS, UNIDOS SOMOS IMBATÍVEIS

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