ABTV tenta ludibriar trabalhadores

 Em 03 de fevereiro de 2016, o SindForte/RN realizou Assembleia Geral Extraordinária para discussão e aprovação de pauta reivindicatória salarial a serem levadas e juntadas as outras solicitações dos outros estados participantes do G4 – Grupo dos 4 estado: Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Alagoas, que unificadas seriam postas à mesa de negociação com os patrões, assim feita. Pauta remetida para a ABTV, em 11 de fevereiro.

        Marcada reunião para início das negociações, em 25 de fevereiro de 2016, nas dependências da SRTE – Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Norte, órgão que serviria de mediador, porém, usando de artimanha para postergar o debate, os patrões pediram cancelamento do encontro e solicitaram nova data, momento em que ficou acordada nova data para 04 de março de 2016. No mesmo orgão, acima citado.

        Numa manobra sórdida, com intuito de massacrar os trabalhadores vigilantes, a ABTV – Associação Brasileira dos Transportes de Valores, não compareceu enviando apenas, seu advogado com outra mudança de local, e  data para reunião, desta feita, em João Pessoa/PB, no dia 10 de março.  O SindForte enviou uma comissão formada pelos companheiros Márcio Figueredo ,Francisco Cláudio e Marcos Aurelio Presidente e diretores do sindicato, respectivamente. Na Paraíba as negociações não prosperam, o G4 pedia INPC mais 8% de aumento real e R$ 25, 00 para o novo valor do Vale Alimentação, a contraproposta patronal foi apenas a reposição da inflação e 22% sobre o valor do Vale Alimentação, sem consenso, foi marcada nova rodada de negociações, agora, para o dia 07 de abril, em Natal/RN.

        Utilizando-se da má fé, como arma para prejudicar a categoria e forçar um enfraquecimento das negociações, depois de acordarem data, local e hora, com o G4, na calada da noite marcou para o mesmo dia, reunião em Maceió/AL, numa tentativa clara manipulação e adiamento das negociações, entretanto, o SindForte e os outros 3 sindicatos compareceram, ainda assim, não foi possível uma resolução satisfatória para os trabalhadores, a proposta patronal foi praticamente a mesma já oferecida e recusada pelo G4.

        “ Na verdade, eles (patrões) estão fugindo de algum fóro oficial, querem fazer negociações de boca, para depois não cumprirem e nós não teríamos com comprovar os compromissos assumidos por eles, estão pensando que lidam com crianças, estão enganados. Não abriremos mãos de uma ganho real no salario do trabalhador”. Afirmou, Márcio Figueredo, presidente do SindForte.

 Separados somos fracos, juntos somos imbatíveis!

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